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Lima o Guitarreiro do Amazonas (1982)
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Sobre

No mesmo ano de Melô da Cabra, em 1982, o músico gravou outro álbum, que não saiu com o nome de Vieira e Seu Conjunto por questões de contrato com a gravadora. Trouxe na capa “Lambadas e Quebradas” e o pseudônimo criado para o artista foi “Lima – Guitarreiro do Amazonas”.

Este título, apesar de trocar a naturalidade do artista (Vieira é de Barcarena, no Estado do Pará), traz, curiosamente, pela primeira vez, a expressão “guitarreiro”, fazendo referência a um instrumentista de guitarra que toca um estilo de música específico: a Lambada. A revelação da verdadeira identidade do artista deste disco só veio à tona neste século XXI, através de pesquisadores.

O disco traz versões de doze músicas que haviam se tornado grandes sucesso sob a gravação do lendário guitarrista Poly, do Poly e seu conjunto; também artista Continental e um grande ídolo do Vieira, que sempre falava com muito carinho de Poly. Reza a lenda que o guitarrista que deveria ter gravado mesmo o disco seria o próprio Poly, que por motivos pessoais não pôde fazer o trabalho.

Talvez o mais interessante neste disco seja poder ouvir Vieira tocando músicas que não são de sua autoria, mas as vestindo com sua marca. “México”, que na versão de Poly é um Fox Trot, vira uma Lambada ao estilo “Lambada Jamaica”. “Moendo Café” e “Reginella Campagnola” se transformam em Lambadas mais agitadas.

Ficha Técnica

Produtor Fonográfico: Gravações Elétricas S.A
Direção Artística: Odair Corona
Produção: Orlando Ribeiro
Estúdio: Gravasom – Belém – PA
Capa: Wom publicidade

Músicos

Guitarra Solo: Vieira
Guitarra Base: Lauro
Baixo: Nonato/Luís Poça
Bateria: Cassiano Pereira
Cantor: Cloriomar
Ritmo: João Oliveira/Antônio Carlos

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