Sobre
O 13º e último trabalho da discografia de Vieira, na era dos LPs, é um álbum todo de composições instrumentais, e com o maior número de temas no estilo iê-iê-iê, a essa altura, chamado de Brega. Em quase todo o disco, o teclado se comporta de modo bem discreto, fazendo a “cama”, mas se destaca em “Mistura”, onde substitui a guitarra rítmica do canal esquerdo e na melodia de abertura de “Moça Bonita”. A música título “40 Graus” é a que possui o “capricho”, ou seja, uma parte central dedicada à improvisação “free time”.
A faixa 6, o iê-iê-iê “Meu Amigo”, possui uma interessante modulação para o quarto grau na segunda parte. As faixas de abertura de ambos os lados podem ser atribuídas como as de maior destaque, na obra. São elas: “Australiana” e “Segredo”. Após este disco, Vieira ficaria a sete anos sem gravar.